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Assembleia da ONU aprova resolução que pode tornar Palestina um país

Se o Conselho de Segurança concordar, a Palestina entrará na ONU como um “Estado observador”.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que abre caminho para a Palestina se tornar membro das Nações Unidas. A resolução, aprovada por 143 votos a favor, nove contra e 25 abstenções, pede que o Conselho de Segurança da ONU aprove a Palestina como o 194º membro.

A resolução concede “novos direitos e privilégios” aos palestinos. Se o Conselho de Segurança concordar com o pedido, a Palestina entrará na ONU como um “Estado observador”, sem direito a voto. No entanto, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, vê a medida como um grande passo para o reconhecimento da Palestina como um membro pleno da ONU.

O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, discordou da aprovação da resolução e demonstrou sua insatisfação triturando uma versão de bolso da Carta da ONU no púlpito da assembleia. Em abril, os EUA, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e, portanto, com poder de veto, barraram uma resolução que previa a aprovação da adesão plena da Palestina às Nações Unidas.

Ao explicar o voto contrário dos Estados Unidos, o embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, disse que os EUA seguem favoráveis à criação de um estado palestino, algo que o presidente do país, Joe Biden, tem defendido constantemente. No entanto, Wood votou contra porque acredita que a candidatura da Palestina ainda precisa ser negociada de uma melhor forma.

A resolução aprovada determina que a Palestina está qualificada para adesão como membro e recomenda que o Conselho de Segurança da ONU seja favorável a essa inclusão. Além disso, determina “direitos e privilégios em pé de igualdade com os Estados-membros”.

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